Na manhã de terça-feira (5), equipes da Coordenação de Repressão às Drogas – Cord, da Polícia Civil do DF – PCDF, com apoio de outras unidades do Departamento de Polícia Especializada – DPE e da Divisão de Operações Especiais – DOE/Depate, desencadearam a terceira fase da Operação Volvo, prendendo cinco integrantes de uma associação criminosa voltada para o tráfico de drogas com atuação no Riacho Fundo 2 e Recanto das Emas.
A investigação foi iniciada em outubro de 2022 e é resultado de um trabalho em parceria da Cord/PCDF com policiais da Rotam/PMDF. Nas duas primeiras fases, desfechadas em novembro e dezembro de 2022, foram presos quatro integrantes do grupo e apreendidos cerca de 150 quilos de maconha e 15 quilos de cocaína, além de veículos, insumos e equipamentos usados na produção e manipulação das drogas.
O líder do grupo, entretanto, conseguiu escapar das duas ações iniciais e reestruturou associação criminosa, recrutando novos integrantes e remontou a operação ilícita.
Nesta última fase, foi identificado que o grupo havia montado uma distribuidora de bebidas no Recanto das Emas que servia, ao mesmo tempo, de ponto de venda de drogas e mecanismo de lavagem de dinheiro. Verificou-se também que o alvo principal, que já estava foragido, se afastou da parte operacional e, refugiado em um imóvel, localizado na Cidade Ocidental, supervisionava toda a operação à distância.
Depois de identificarem os atuais integrantes e de demonstrarem suas respectivas tarefas na associação criminosa, foi representado e autorizado pela Segunda Vara de Entorpecentes a expedição de mandados de prisão para todos.
Na manhã desta terça (5), foram cumpridas as prisões e buscas nos endereços do grupo. Todos os investigados foram localizados e presos. Durante o cumprimento do mandado na distribuidora de bebida, enquanto era realizado o arrombamento da grade frontal do estabelecimento, um dos integrantes jogou grande quantidade de cocaína no vaso sanitário, sendo necessário o acionamento de perícia para o recolhimento e constatação dos vestígios deixados no local.
Fonte: DGPC
